quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cultura na Idade Média

Cultura na Idade Média


Quando se fala em idade média, logo vem na mente perseguição religiosa, pessoas torturadas, reis poderosos e a igreja no controle da vida das pessoas.

Mas além de coisas desagradáveis, houve outros fatos que foram de importância para a história e que ocorreram na idade média. Por exemplo: o avanço do cristianismo como uma força unificadora da Europa; o desenvolvimento das línguas e literatura européia; a criação de universidades, igrejas, arte gótica e entre muitos outros.

Durante o reinado dos merovíngios, não havia locais para instrução escolar, a não ser as escolas episcopais, mantidas pelos bispos com o objetivo de garantir a continuação de novos clérigos, e os mosteiros, locais onde monges se dedicavam, entre outras coisas, a copiar manuscritos antigos. Com isso a igreja conseguiu deter boa parte do conhecimento durante a idade média. Porque o clero era da elite intelectual e suas escolas eram fontes exclusivas do saber da Europa Ocidental.

A grande influencia da igreja sobre a cultura e o pensamento das pessoas teve de bases sólidas e materiais; ao longe dos séculos, a igreja se organizou politicamente e teoricamente, pois tinha muitos feudos, além de ter prestigio com classe dominante, (reis e nobres). Logo a cultura medieval passou a se espelhar o pensamento da igreja, isso passou a ser conhecido como teocentrismo cultural, ou seja, o mundo era subordinado as leis de Deus.

A igreja ainda passou, por meio de suas ordens a direcionar a produção cultural, mas as cidades começaram a se desenvolver e tornaram-se cetro de novos valores culturais e assim foi saindo aos pouco dos dogmas da igreja.


- Arquitetura


• Os estilos dominantes da arquitetura medieval foram: o gótico e o românico.

- Gótico: surgiu entre o século XII e XVI. Predominou principalmente na França, Inglaterra e Alemanha. Difere do estilo românico por sua leveza e traços verticais. São nas construções góticas que aparecem as janelas ornamentadas com vítreas coloridos onde se permitia uma boa iluminação interior. As paredes ficaram mais finas e as altas abóbadas eram apoiadas em longos pilares. As obras de maior destaques neste estilo são as catedrais como a de Paris.

- Românico: desenvolveu-se entre o século XI e XIII. Suas características principais são os traços simples e austeros, como grossos pilares, tetos e arcos de abóboda, janelas estreitas e muros reforçados. Um exemplo deste estilo é a igreja de São Miguel, em Lucca.




Educação

Quem controlava a educação era o clero católico no século IX, fundaram-se escolas junto as catedrais. Logo em seguida, vieram as universidades. Sendo que algumas delas são conhecidas até hoje, com exemplo: Oxford e Cambriged. Mas em todas faculdades da época, a influência da igreja era forte. As aulas eram ministradas em latim, e algumas das matérias de estudo eram: teologia (filosofia), ciências, letras, direito e medicina.
O curso era composto pelo triarium, nesta se ensinava gramática, retórica e lógica; o quadriarium, esta parte ensinava aritmética, geometria, astronomia e música. No final do curso, os alunos já podiam se preparar profissionalmente nas “escolas de artes liberais”, ou continua nas áreas da medicina, direito ou teologia.
As universidades tinham vários privilégios como: ensinar seus graduados, isenção de impostos, isenção do serviço militas, além do direito de julgamento especial em foro acadêmico para seus membros. Estas vantagens eram para sempre garantidas ou pelo imperador ou pelo Papa, que na época eram as maiores autoridades.

Literatura

A idade média mostra a preocupação religiosa do homem de retratar sua época. Na poesia procurou-se mostrar valores e as virtudes do cavaleio entre elas a justiça, o amor e a cortesia. Destacou-se a poesia épica, ou seja, que fala das ações corajosas dos cavaleiros; e a poesia lírica que fala do amor cortês, dos sentimentos dos cavaleiros em relação as suas amadas damas.

Pintura

 A pintura medieval foi dominada por temas religiosos. Onde a atenção do pintor não era tanto nas paisagens, mas sim, na representação de Santos e divindades. Também aparece na época, pinturas murais, vitrais e miniaturas. Os mais destacados pintores foram Giotto e Cimabue.

Música

Há uma pequena divisão: música Sacra e a música popular, nesta aparece os trovadores e menestréis. A música Sacra; o destaque ficou com o Papa Gregóri Magno, que é caracterizado por uma melodia simples e suave, cantada por várias vozes em um único sim. A música popular; o destaque fica com trovadores e menestréis.

Trovador

compositores e poetas que criavam obras de caráter popular.

Menestrel

cantor do trovador. Visto que sempre o acompanhava. Eles tinham suas obras inspiradas em temas românticos ou feitas heróicos dos cavaleiros. Sugiram a França, por volta do século XI, de lá se espalharam para outras partes da Europa

Nomes: Brenda, Dominique Rodrigues, Gabriela Alcantra, Karen Tamires , Márcia, Thaiane Braz.

domingo, 20 de junho de 2010

Leitura e Música na idade média

LITERATURA MEDIEVAL



A literature medieval é um tema vasto, abrangendo essencialmente todas as obras escritas disponiveis na Europa e além durante a Idade Media ( abrangendo o milênio que vai da queda do Imperio Romana em cerca de 500, até o inicio da Renascença florentina em fins do século XV.A literature desta epoca era composta de escritos religiosos bem como de obras seculares. Da mesma forma que a literature moderna, é um complexo e rico campo estudo que vai do totalmente sagrado ao exuberantemente profano, passando por todos os pontos intermediaries. Por causa da vasta extensão de tempo e espaço é dificil falar em termos gerais sem simplificar em demasia e assim, a literature é melhor caracterizada por seu lugar de origem e/ou linguagem, bem como por seu gênero. Denominações e origem da Literatura Medieval Portuguesa
A Literatura Portuguesa surge no século XII: na Idade Média, o que ocorre na sociedade, na Arte e na Literatura portuguesas é exemplo do que ocorre em toda a Europa.
As primeiras obras literárias portuguesas são elaboradas em versos: são poemas. Como ainda não há imprensa nessa época, os poemas medievais são orais e com acompanhamento musical, recebendo, por isso, o nome de CANTIGAS ou TROVAS. As cantigas são divulgadas nas ruas, nas praças, nas festas, nos palácios; para facilitar sua memorização e divulgação, as cantigas são elaboradas com versos curtos que não seguem necessariamente as normas da Versificação e que se repetem pelo poema; além disso, a linguagem das cantiga é extremamente fácil. A primeira obra literária portuguesa de que se tem notícia data de 1189: a cantiga "A RIBEIRINHA", de autoria de Paio Soares de Taveirós, uma cantiga de amor em homenagem a Maria Paes Ribeiro; como os poetas não podiam revelar o nome das suas amadas nas cantigas de amor e como a homenageada era casada, o autor dessa cantiga se inspirou no sobrenome da amada para nomear sua obra.
É das palavras TROVA e TROVADOR que deriva o nome mais comum que se dá a toda Literatura Portuguesa elaborada na Idade Média: TROVADORISMO.
As primeiras cantigas ou trovas medievais portuguesas são inspiradas nas cantigas que há muito tempo já eram feitas em Provença, no sul da França; por isso, a Literatura Medieval Portuguesa também é chamada de LITERATURA PROVENÇAL.




A RIBEIRINHA Paio Soares de Taveirós
"No mundo nom me sei parelha,
mentre me for' como me vai,
ca ja moiro por vos - e ai
mia senhor branca e vermelha,
queredes que vos retraia
quando vos eu vi em saia!
Mao dia que me levantei, que vos enton nom vi fea!
E, mia senhor, des aquel di' , ai!
me foi a mim muin mal,
e vós, filha de don Paai
Moniz, e ben vos semelha
d'aver eu por vós guarvaia,
pois eu, mia senhor, d'alfaia
nunca de vós ouve nem ei
valia d'ua correa".


No mundo ninguém se assemelha a mim / enquanto a minha vida continuar como vai / porque morro por ti e ai / minha senhora de pele alva e faces rosadas, / quereis que eu vos descreva (retrate) / quanto eu vos vi sem manto (saia : roupa íntima) / Maldito dia! me levantei / que não vos vi feia (ou seja, viu a mais bela).
E, minha senhora, desde aquele dia, ai / tudo me foi muito mal / e vós, filha de don Pai / Moniz, e bem vos parece / de ter eu por vós guarvaia (guarvaia: roupas luxuosas) / pois eu, minha senhora, como mimo (ou prova de amor) de vós nunca recebi / algo, mesmo que sem valor.




Tipos de cantigas
CANTIGA DE AMOR: o eu-lírico é masculino; o conteúdo dessas cantigas consiste numa declaração de amor a uma mulher. Nessa declaração:
- o homem revela seu amor platônico, pois tal amor não pode ser correspondido pela amada, já que ela é casada, ou mais rica que ele, etc, ou seja, existe pelo menos um obstáculo impossível de ser superado para que o amor entre ambos se concretize;
- a amada é sempre idealizada, divinizada e cultuada;
- a amada é tratada pelo pronome SENHORA.
- o nome da amada não é revelado;
As cantigas de amor, portanto, apresentam um conteúdo que expressa tristeza, solidão, amor platônico, desejos não realizados, etc, ou seja, possui "tom" triste
CANTIGA DE AMIGO : o eu-lírico é feminino. Consiste num desabafo da mulher acerca da vida que leva numa sociedade patriarcal e/ou na declaração de amor pelo seu amigo (seu namorado) e da saudade e do ciúme que sente dele, já que lhes falta liberdade para seus encontros. Tal desabafo normalmente é dirigido a outra mulher que a entende, pois passa pelos mesmos dissabores .
A informação mais curiosa que se tem a respeito das cantigas de amigo, porém, é a de que elas são elaboradas por homens . Ao que parece, eles penetram e entendem a alma feminina tanto quanto ou, às vezes, até mais que certas mulheres.
E também há Cantiga de escárnio: é uma sátira que critica indiretamente o sistema ou alguém e Cantiga de maldizer: é uma sátira que critica direta e violentamente o sistema ou alguém.


Características gerais da Literatura Medieval Portuguesa:
As cantigas medievais portuguesas contém marcas do tipo de cultura, do momento em que elas foram elaboradas: elas são, portanto, verdadeiros documentos de época (documentos históricos).




A obra medieval em prosa é composta por NARRATIVAS de 4 tipos:
CRONICÕES: narrativas de fatos históricos importantes colocados em ordem cronológica, entremeados de fatos fictícios;
HAGIOGRAFIAS: narrativas que contam a vida de santos (biografias) ;
NOBILIÁRIOS: ou livros de linhagens, são relatórios a respeito da vida de um nobre: sua árvore genealógica (antepassados), relação das riquezas e dos títulos de nobreza que possui, etc;
NOVELAS DE CAVALARIA: narrativas literárias em capítulos que contam os grandes feitos de um herói (acompanhado de seus cavaleiros), entremeados de célebres histórias de amor.
Os heróis medievais não têm a força física exagerada dos heróis da Antigüidade, mas são sempre jovens, belos e elegantes. Suas amadas são sempre "as mais belas do reino".
A Literatura Medieval Portuguesa expressa a simplicidade, a ingenuidade e a passividade do homem medieval e contém marcas do contexto em que foi produzida. Completamente dominado pelo medo do pecado e com o objetivo de agradar sempre a Deus, o homem medieval ainda consegue fazer uma literatura que em determinados momentos rompe com esse domínio: é o caso das novelas de cavalaria, dos romances ou xácaras. O segundo período medieval vai mostrar que esse "rompimento" vai aumentando com o passar do tempo, até que o homem consegue sair das TREVAS MEDIEVAIS definitivamente.
Música
Música medieval é o termo dado à música típica do período da Idade Média durante a História da Música ocidental européia. Esse período iniciou com a queda do Império Romano e terminou aproximadamente no meio do Século XV. Determinar o fim da Era medieval e o início da Renascença pode ser arbitrário; aqui, para fins do estudo de Música, vamos considerar o ano de 1401, o início do Século XV.Durante muito tempo, a música foi cultivada por transmissão oral, até que se inventou um sistema de escrita. Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido d’Arezzo (995 - 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano.
A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao monge Guido d'Arezzo e encontra-se numa melodia profana, hino que os meninos cantores entoavam ao padroeiro dos músicos São João Batista, para que os protegesse da rouquidão, cada linha da qual começava com uma nota mais aguda que a anterior. Associou à melodia a um texto sagrado em Latim, cuja primeira sílaba de cada linha podia dar o nome de cada nota da escala musical.


Música sacra


A música sacra, em sentido restrito (e mais usado), é a música erudita própria da tradição religiosa judaico-cristã. Em sentido mais amplo é usado como sinônimo de música religiosa, que é a música nos cultos de quaisquer tradições religiosas.
A expressão foi cunhada pela primeira vez durante a Idade Média, quando se decidiu que deveria haver uma teoria musical distinta para a música das missas e a música do culto, e tem em sua forma mais antiga o canto gregoriano. A música sacra foi desenvolvida em todas as épocas da história da música ocidental, desde o Renascimento passando pelo Barrocopelo Classicismo, pelo Romantismo e finalmente o Modernismo
Algumas formas que se enquadram dentro da música sacra são os motetes, que são peças baseadas em textos religiosos - quase sempre em latim, os salmos, que são uma forma particular de motetes baseadas no Livro dos Salmos, a missa, oriunda da liturgia católica e geralmente dividida em seis partes básicas e o réquiem, ou missa dos mortos, que inclui as partes básicas da missa e mais outras.





Música moderna

A história da música no século XX constitui uma série de tentativas e experiências que levaram a uma série de novas tendências, técnicas e, em certos casos, também a criação de novos sons, tudo contribuindo para que seja um dos períodos mais empolgantes da história da música.
Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um único e mesmo estilo, comum a todos os compositores da época, no século XX ela se mostra como uma mistura complexa de muitas tendências. A maioria das tendências compartilham uma coisa em comum: uma reação contra o estilo romântico do século XIX. Tal fato fez com que certos críticos descrevessem a música do século XX com "anti-romântica". Dentre as tendências e técnicas de composição mais importantes da música do século XX encontram-se:
No entanto, se investigarmos melhor estas composições, encontraremos uma série de características ou marcas de estilo que permitem definir uma peça como sendo do século XX. Por exemplo:
Melodias: São curtas e fragmentadas, angulosas, em lugar das longas sonoridades românticas. Em algumas peças, a melodia pode ser inexistente.
Ritmos: Vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego dos sincopados; métricas inusitadas, como compassos de cinco e sete tempos; mudança de métrica de um compasso para outro, uso de vários ritmos diferentes ao mesmo tempo.
Timbres: A maior preocupação com os timbres leva a inclusão de sons estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos; uso mais enfático da seção de percussão; sons desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos; sons inteiramente novos, provenientes de aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas





Música Renascentista

O período da Renascença se caracterizou, na História da Europa Ocidental, sobretudo pelo enorme interesse ao saber e à cultura, particularmente a muitas ideias dos antigos gregos e romanos.
Foi também uma época de grandes descobertas e explorações, em que Vasco da Gama, Colombo, Cabral e outros exploradores estavam fazendo suas viagens, enquanto notáveis avanços se processavam na Ciência e Astronomia.
Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana ( música não religiosa), inclusive em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos.
A música renascentista é de estilo polifônico, ou seja, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo.


Música barroca

A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou joia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de J. S. Bach.
A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.

Música clássica
Conforme dissemos outrora, algumas pessoas às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’, entretanto, para o estudioso ou musicólogo, a ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810.


Nomes: Ana Paula Rosa,Bianca de Oliveira,Karoline Peixoto Carrasco,Núbia Natalia Andrade,Murilo Henrique Pereira,Thainá Cardoso Santos

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Heresias

Heresia

(do latim haerĕsis, por sua vez do grego αἵρεσις, "escolha" ou "opção") é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal organizado ou ortodoxo. A palavra pode referir-se também a qualquer "deturpação" de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros. A quem funda uma heresia dá-se o nome de heresiarca.

Deve-se ressaltar, para acompanhar uma formulação de Georges Duby, que “todo herético tornou-se tal por decisão das autoridades ortodoxas. Ele é antes de tudo um herético aos olhos dos outros” (DUBY, 1990, p.177). Desta maneira, ninguém é herético em si mesmo, e qualquer fundador ou participante de algum comportamento ou prática que tenha vindo a ser considerado historicamente como uma heresia nada mais é do que alguém que, do seu próprio ponto de vista, julgava estar ele mesmo percorrendo o caminho correto. O herege não não é designado "herege" senão porque alguém, investido de poder eclesiástico e institucional classificou a sua prática ou as suas idéias como destoantes e contrárias a uma ortodoxia oficial que se autopostula como o caminho correto (BARROS, 2007-2008, p.125).

Para retomarmos a história do conceito, o termo heresia foi utilizado primeiramente pelos cristãos, para designar ideias contrárias à outras aceitas[1], passando aquelas a serem consideradas como "falsas doutrinas". Foi utilizado especialmente pela Igreja Católica e as Igrejas Protestantes, estas argumentam que heresia é uma doutrina contrária à Verdade que teria sido revelada por Jesus Cristo, ou seja, eles acreditam ser uma "deturpação, distorção ou má-interpretação" da Bíblia, dos profetas e de Jesus Cristo. A própria Bíblia fala sobre a "aparição de heresias", "idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias," (Gálatas 5:20).
Por exemplo, segundo o ponto de vista de determinadas correntes cristãs, os cátaros da França pareciam reconhecer dois deuses (um do Bem, que seria Jesus Cristo, e outro do Mal)[1]. A perspectiva maniqueísta dos cátaros levou as correntes afiliadas ao tronco ortodoxo do catolicismo a argumentar que na Bíblia existe só um Deus, de modo que este culto terminou por ser considerado uma heresia, gerando uma implacável perseguição por parte das autoridades religiosas e seculares que culminou com a chamada Cruzada Albigense. Embora o termo "heresia" seja utilizado até a atualidade, terminou por ser historicamente associado à Idade Média, bem como aos crimes cometidos pela Inquisição e perpretados pelo que se convencionou chamar Caça às Bruxas. Atualmente, pensadores ligados à autoridade eclesiástica admitem que a prática inquisitorial estava errada ao punir com violência e morte a heresia, ferindo o direito de escolha religiosa que nos dias de hoje é considerado como direito inalienável do ser humano.[2]


Heresias religiosas

 
Heresia no cristianismo

Desde Jesus Cristo (Jo 17,21) passando por todos os apóstolos, especialmente São Paulo, existe um impulso para estabelecer unidade no cristianismo. A primeira forma de demonstração desse impulso foi a manutenção da unidade em torno de Pedro. Se há um só Deus, que se revelou em Jesus Cristo, que fundou Sua única Igreja (Mt 16,18) e se Jesus Cristo mesmo diz que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, argumenta-se que não poderiam existir outras verdades verdadeiras. Tal asserção, contudo, é problemática. Pois se o Cristianismo conheceu o impulso e desejo de unificação e centralização ao longo de sua História, que praticamente se confunde com a história das sociedades ocidentais, a religião cristã também conheceu inúmeros desdobramentos, cisões, rejeições da autoridade única, e desde cedo proliferaram as mais diversas formas de religiosidade sintonizadas com o Cristianismo. As Heresias, aliás, não constituem nada mais do que formas de religiosidade cristã ou concepções do Cristianismo que foram rejeitadas, estigmatizadas ou perseguidas por um filão da Igreja Cristã que se fez valer ao longo da história como o caminho oficial do Cristianismo ocidental. A designação de determinada prática religiosa como heresia é construída a partir de um ponto de vista que se propõe ortodoxo (BARROS, 2007-2008, p.125).

No início não havia uma Igreja organizada, como hoje e desde o tempo de Jesus, entre seus discípulos, sempre existiram controvérsias doutrinárias e disciplinares, como se vê em At 15, 1-5. Havia grupos em Roma, no Oriente e norte da África, que sob influência helenística, zoroastrista e de convicções pessoais, que queriam adaptar a doutrina de Jesus às suas ideias. Tais foram os grupos dissidentes ou heréticos fundados por Donato, a gnose de Marcion (o "Primogênito de Satanás"), Montanus, Nestório, Paulo de Samósata e Valentinus entre outros. Os escritos de Tertuliano contra os heréticos e o "Contra as heresias" de Ireneu foram respostas às heresias. O Concílio de Nicéia foi convocado pelo imperador Constantino devido a disputas em torno da natureza de Jesus "não criado, consubstancial ao Pai". Na Santíssima Trindade, as três pessoas têm a mesma natureza, ou seja, a divina.
A partir de 325, algumas verdades do Cristianismo foram estabelecidas como dogma através de cânones promulgados pelo concílio de Niceia, dentre outros. O Credo Niceno-Constantinopolitano esclarecia os erros do arianos que negava a divindade de Jesus. Foi usado por Cirilo para expulsar Nestório.

O sacerdote espanhol Prisciliano de Ávila foi o primeiro a ser executado por heresia, 60 anos após o Concílio de Niceia (em 385), sob o protesto de Martinho, Bispo de Tours, que não aceitava o “crime novo de submeter uma causa eclesiástica a um juiz secular”.
Uma das linhas que foi condenada como heresia eram as que divergiam da afirmação de que Cristo era totalmente divino e totalmente humano, e que as três pessoas da Trindade são iguais e eternas. Este dogma (Um só Deus em Três Pessoas = Três pessoas e uma só natureza divina assim como existem bilhões de pessoas e uma só natureza humana) só foi estabelecido depois que Ário o desafiou.


Heresia na Igreja Católica


Historicamente, houve muitos que discordaram dos dogmas da Igreja. Eram considerados hereges quando se tornavam uma ameaça à unidade que se construiu em torno da autoridade papal e porque, de um determinado ponto de vista que era o da Igreja oficial, propalavam idéias ou práticas contrárias à interpretação da Igreja Católica sobre a Verdade ensinada por Jesus Cristo e contidas nos Escritos Sagrados. A condenação máxima imposta pela Igreja é a pena de excomunhão.
É preciso esclarecer que a pena de excomunhão era aplicada e se uma pessoa ficasse mais de um ano excomungada era considerada herege e processada pela Igreja como tal. Geralmente este processo culminava com a sentença da entrega do herege ao braço secular. Corroboram esse raciocínio, não apenas relatos históricos, como também o teor dos sermões realizados pelos padres que se referiam aos crimes dos hereges, bem como a presença de autoridades eclesiásticas aos autos-de-fé. Há farta documentação histórica sobre os autos de fé e seus critérios, merecendo destaque a obra "Manual dos Inquisidores" de Nicolau Eymerich e posteriormente modificado, mais ou menos 200 anos após, por Francisco de La Pena.

Seitas consideradas heréticas dentro do Cristianismo
• Anabaptistas
• Paulicianos
• Montanismo
• Ofismo
• Marcionismo
• Adocionismo
• Adamismo
• Monarquianismo
• Gnosticismo
• Sabelianismo
• Maniqueísmo
• Donatismo
• Arianismo
• Apolinarianismo
• Monotelismo
• Nestorianismo
• Pelagianismo
• Monofisismo
• Catarismo
• Bogomilismo
• Socianismo
• Jansenismo
• Quietismo
• Pietismo
• Puritanismo
• Americanismo
• Adventismo
• Mormonismo


Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Heresia


- Nomes: Chryslaine, Gabriela Cardoso, Gabriela de Oliveira, Luana e Marcos Paulo.

sábado, 12 de junho de 2010



As Cruzadas


Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares, de caráter parcialmente cristão, que partiram da Europa Ocidental e cujo objetivo era colocar a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos.

Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados pelas Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.

Tradicionalmente se fala em nove Cruzadas, mas, na realidade, elas foram um movimento quase permanente.

No final do século XI, a sociedade feudal começava a apresentar sinais de mudanças. A igreja, principal instituição da Europa ocidental, enfrentava problemas com a corrupção de muitos de seus bispos e abades, que levavam uma vida luxuosa e abandonavam suas obrigações religiosas. Nos feudos, uma população cada vez mais numerosa não encontrava meios de produzir alimentos suficientes para todos.

Nesse contexto, surgiram as Cruzadas, uma espécie de guerra santa empreendida pelos católicos contra os muçulmanos que dominavam Jerusalém e outras regiões consideradas sagradas pelos cristãos do Oriente Médio.
Nobres, camponeses, crianças, mendigos, enfim, grande parte da sociedade européia se envolveria nesses combates, que se estenderam por mais de duzentos anos e representaram, para todos esses personagens, uma alternativa econômica e social.
Entretanto, a importância maior das Cruzadas está no fato de elas terem ajudado a iniciar um processo que colocaria fim ao isolamento da sociedade feudal. Ao mesmo tempo que cruzavam o continente e o mar Mediterrâneo e estabeleciam contatos com outros povos, os europeus fortaleciam as cidades e o comércio. Com isso, subvertiam a ordem do mundo rural, na qual a sociedade medieval estava fundamentada.
Assim, as Cruzadas, que de início representaram uma alternativa para a manutenção da sociedade medieval, com o tempo se mostraram responsáveis pela formação de uma outra ordem social.




Rota das principais Cruzadas.



Convocação das Cruzadas


Durante a Idade Média, muitos cristão costumavam ir em peregrinação aos locais onde Jesus Cristo viveu e fez suas pregações (Jerusalém, Belém, Nazaré, etc.). Esses locais , conhecidos como Terra Santa, eram considerados sagrados para os cristão.
Em conseqüência do expansionismo dos povos árabes, Jerusalém foi tomada no ano de 638. Os árabes eram muçulmanos – acreditavam em Alá como seu único deus e no profeta Maomé -, mas toleravam os peregrinos cristãos.
Em 1071, entretanto, Jerusalém foi conquistada pelos turcos, também muçulmanos. Desde então passou a haver perseguição aos cristãos que iam visitar a Terra Santa.

Os turcos estavam expandindo os seus domínios e ameaçavam conquistar Constantinopla, capital do império Bizantino, também de tradição cristã.
A tensão entre cristãos e muçulmanos levou o papa Urbano II a convocar uma expedição de retomada da terra Santa. O papa, que acusava os turcos de assassinarem os peregrinos e profanarem os lugares santos, procurou encorajar os cristãos do ocidente à guerra. Para viabilizar a expedição, convocou senhores feudais, bispos e população em geral.
Os primeiros voluntários escolheram como símbolo da expedição uma cruz pintada nas suas roupas, daí o nome Cruzadas para esse movimento.



Para além da fé


O movimento das Cruzadas deve ser compreendido como parte do processo de mudanças do feudalismo durante a Baixa Idade Média.

A sociedade feudal era agrícola, auto-suficiente, voltada apenas para a subsistência. Tal tipo de organização não conseguia atender às necessidades de uma população crescente. Assim, parte dessa população encontrava-se marginalizada, com muitas pessoas realizando ataques e saques aos castelos e às aldeias.
Assim, se para a Igreja católica as Cruzadas se apresentaram como uma oportunidade de reconquistar a Terra Santa e fortalecer o poder do papa, para muitos outros elas representaram uma alternativa tanto econômica quanto social. Algumas pessoas, por exemplo, aderiram às Cruzadas apenas porque viam nelas uma oportunidade de sair da vida miserável que levavam.
Entre os nobres, a grande parte via nas Cruzadas uma possibilidade de aumentar sua fortuna, já que a região da Palestina era considerada de grande riqueza. Muitos jovens pertencentes à nobreza viam uma oportunidade de conquistar algo para si, já que, por não serem filhos primogênitos, não herdariam feudos.



Combatendo pela fé


Ao todo foram realizadas oito Cruzadas, em um período de cerca de 200 anos. A primeira, organizada pelo papa Urbano II, obteve êxito.
Para essa Cruzada, organizaram-se exércitos em toda a Europa. Oficialmente, ela reuniu-se em Constantinopla em novembro de 1096. Era um exército imenso, conduzido por senhores feudais. Essa Cruzada conseguiu expulsar os turcos da grande parte da Terra Santa e fundar o reino de Jerusalém.

Dos 300 mil cruzados que partiram de Constantinopla, apenas 40 mil chagaram a Palestina. Os demais morreram no caminho, em combate ou vítimas de doenças, fome, sede e calor; outros voltaram à Europa. Da parte dos turcos, as perdas também foram imensas: cerca de 10 mil acabaram massacrados em Jerusalém.



O rei de França Luís VII e o imperador Conrado III partem para a Segunda Cruzada





Os participantes da Quarta Cruzada, financiada por comerciantes venezianos, ao chegarem a Constantinopla, saquearam a cidade e invadiram as igrejas para tirar os objetos de valor. Os saques provocaram o enfraquecimento do comércio de Constantinopla e o fortalecimento das cidades da península Itálica, que passaram a monopolizar o comércio de especiarias no Mediterrâneo.




Os Cruzados conquistam Constantinopla

Com a Quarta Cruzada ficou claro que, além de motivos religiosos, os cruzados estavam mobilizados também por interesses econômicos.


Conseqüências das cruzadas
Apesar de não terem alcançado totalmente seu objetivo religioso, as Cruzadas promoveram grandes mudanças em toda a Europa, como a reabertura do Mediterrâneo à navegação e ao comércio europeu. Isso possibilitou a intensificação do comércio entre o Ocidente e o Oriente, interrompida em grande parte pela expansão muçulmana.


Principais aspectos das Cruzadas


O fenômeno das cruzadas foi, sem dúvida, muito importante na Idade Média. Diversas ordens de cavaleiros foram criadas com o intuito de lutar na Terra Santa neste período.

Costuma-se dizer que existiram oito cruzadas. Entretanto, alguns autores classificam como tal alguns movimentos populares e sem apoio da Igreja ou do Estado como a "Cruzada do Povo" e a "Cruzada das Crianças". Alguns consideram a "Cruzada Veneziana" como um movimento meramente político que não merece ser considerado como campanha cruzadista visto que o objetivo primordial destes movimentos era expulsar os muçulmanos da Terra Santa unindo, assim, o Mundo Cristão. Abaixo, apresentaremos os resumos destas principais campanhas:

Cruzada do Povo (1095)







Pedro o Eremita mostra o caminho de Jerusalém aos cruzados (iluminura francesa, c.1270)


Comandada por Pedro, o eremita. Era composta por uma massa de aproximadamente dezessete mil homens sem equipamentos nem experiência de combate. Marcharam até Constantinopla aonde o Imperador, temendo um saque, embarcouos, o mais rápido possível, para a Asia Menor. Ao chegar, atacaram a cidade de Nicéia sem plano nem estratégia, sendo assim esmagados pelos turcos.


A Primeira Cruzada (1096)



Liderada por Godofredo de Bulhões. Constavam nesta cruzada alguns dos mais importantes nomes da nobreza feudal da época e era composta por aproximadamente 150.000 homens. Após três anos de campanha, tomaram Jerusalém em 15 de Julho de 1099. Godofredo de Bulhões recebeu, então, o título de "Defensor do Santo Sepulcro". Para garantir a defesa do Reino Latino de Jerusalém, foram criadas ordens militares-religiosas como a dos Teutônicos, Hospitalários e A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo ou Cavaleiros Templários.



A Segunda Cruzada

Uma nova investida muçulmana recuperou Edessa, reconquistando parte do Reino da Antioquia. Foi organizada, pelos reis da França e do Sacro Império Romano-Germânico, uma segunda cruzada. Em virtude da má recepção obtida em Constantinopla, o exército cruzado se dividiu e se enfraqueceu. Seu objetivo inicial era chegar até Damasco, porém, enfraquecidos que estavam, foram derrotados pelos turcos antes de chegarem.


A Terceira Cruzada ( Cruzada dos Reis )

Ao tornar-se sultão do Egito, Saladino, aliado a Bagdá declarou uma Guerra Santa muçulmana contra os cristãos. Em 1187, retomaram Jerusalém resultando na formação da "Cruzada dos Reis". Foi liderada por Frederico I do Império Romano-Germânico, Filipe Augusto da França e Ricardo Coração de Leão da Inglaterra. A campanha teve resultados desastrosos: Frederico I faleceu, Filipe retornou a França derrotado e Ricardo Coração de Leão permaneceu na Palestina tentando recuperar Jerusalém. Esta cruzada, no entanto, representou um progresso nas relações entre cristãos e muçulmanos. Ricardo Coração de Leão firmou um tratado com Saladino reconhecendo o domínio cristão sobre uma faixa costeira na Palestina o que lhes garantia o acesso a Jerusalém.


A Quarta Cruzada (Cruzada Veneziana)


Foi uma cruzada movida por interesses econômicos. Convocada por Inocêncio III para atacar o Egito e a Palestina a partir de Veneza. Encontrou um obstáculo na alta quantia exigida pela cidade italiana para transportar os cruzados. Como não conseguiram a quantia exigida, Veneza propôs um acordo: Os cruzados deveriam tomar a cidade de Zara, no Adriático, cuja prosperidade preocupava Veneza. Em seguida, contra a vontade de Inocêncio III , atacaram Constantinopla que se opunha a uma guerra contra os muçulmanos com quem mantinha boas relações comercias. Foi uma cruzada de cristãos contra cristãos que não ser viu aos objetivos iniciais.

A Quinta Cruzada



Dirigida por André I, da Hungria. Não teve maior importância histórica.



A Cruzada das crianças


Diante das constantes derrotas e do desvio do objetivo religioso das Cruzadas, difundiu-se a lenda de que o Santo Sepulcro – local onde, segundo a Bíblia, Jesus Cristo foi foi sepultado – só poderia ser conquistado por crianças, pois elas eram isentas de pecados. Em 1212, 20 mil germânicas e 30 mil francas foram reunidas e encaminhadas a Jerusalém . Muitas dessas crianças acabaram morrendo pelo caminho, outras foram assassinadas ou aprisionadas e vendidas como escravas nos mercados do oriente. Em resumo, a expedição foi um grande fracasso.

A Cruzada das Crianças, por Gustave Doré (1832-1883)





A Sexta Cruzada

Comandada por Frederico II. Não recebeu apoio por parte dos reis cristãos, pois Frederico II havia sido excomungado. Ao chegar à Palestina, Frederico foi recebido pelos muçulmanos que, admirados pelos seus conhecimentos da cultura Árabe, firmaram, amistosamente, um tratado garantindo a soberania cristã sobre os territórios de Acra, Jafa, Sidon, Nazaré, Belém e toda a Jerusalém.


As Cruzadas de São Luís



Em 1244, Jerusalém estava sob domínio dos turcos. A sétima cruzada tinha como objetivo inicial o Egito onde conquistaram a cidade de Damieta, porém foram logo derrotados na cidade de Mansura e Luís IX (São Luís) foi feito prisioneiro. Foi libertado, somente, após o pagamento de vultuoso resgate.



A oitava cruzada (1270)

Tinha como objetivo atacar os turcos em Túnis. Porém, ao chegar, Luís IX faleceu vítima da Peste.
Ao final das campanhas cruzadistas, pode-se concluir que, no geral, foram um fracasso, pois constantemente, a Terra Santa voltada a ser invadida pelos muçulmanos.
As cruzadas serviram, na realidade, como um instrumento essencial para a queda do sistema feudal , pois abriram caminhos para a navegação no Mediterrâneo propiciando a modernização das práticas comerciais com conseqüente fortalecimento da classe burguesa.


O legado das cruzadas




As cruzadas influenciaram a cavalaria européia e, durante séculos, sua literatura.
Se por um lado aprofundaram a hostilidade entre o cristianismo e o Islã, por outro estimularam os contatos econômicos e culturais para benefício permanente da civilização européia. O comércio entre a Europa e a Ásia Menor aumentou consideravelmente e a Europa conheceu novos produtos, em especial, o açúcar e o algodão. Os contatos culturais que se estabeleceram entre a Europa e o Oriente tiveram um efeito estimulante no conhecimento ocidental e, até certo ponto, prepararam o caminho para o Renascimento.





Bibliografia e Imagens:
http://www.sohistoria.com.br/ef2/cruzadas/



Nomes: Uanderson,Samuel,Charles,Rhuan,Vitor Fidelis,Vinícius.